A Copa do Mundo de 1998 foi a décima sexta edição da competição. O evento foi sediado na França e ocorreu entre 10 de junho até 12 de julho de 1998.
A edição de 98 foi a primeira a contar com 32 seleções, sendo quinze delas europeias, oito americanas, cinco africanas e quatro asiáticas. Dos campeões mundiais, apenas o Uruguai não conseguiu sua classificação. As equipes foram divididas em 8 grupos, e as duas melhores classificadas de cada grupo avançavam para a fase eliminatória.
Grupo A | Grupo B | Grupo C | Grupo D |
Brasil | Itália | França | Nigéria |
Noruega | Chile | Dinamarca | Paraguai |
Marrocos | Áustria | África do Sul | Espanha |
Escócia | Camarões | Arábia Saudita | Bulgária |
Grupo E | Grupo F | Grupo G | Grupo H |
Países Baixos | Alemanha | Romênia | Argentina |
México | Iugoslávia | Inglaterra | Croácia |
Bélgica | Irã | Colômbia | Jamaica |
Coreia do Sul | Estados Unidos | Tunísia | Japão |
O Mundial de 1998 é rodeado de polêmicas, desde a derrota brasileira na final até a escolha da sede, mas é inegável que apesar das controvérsias, tivemos um show de futebol, confira:
Mascote

E aí, já fez a escalação do seu time campeão?
O Galo Footix foi a escolha para o mascote do Mundial. O animal é o símbolo do país e até hoje é o símbolo da camisa da Seleção Francesa. O seu nome foi uma mistura de football com Asterix, da famosa série de histórias em quadrinhos criada por Albert Uderzo e René Goscinny, ambos franceses, em 1959.
Seleção Brasileira
Na primeira fase, o time comandado por Zagalo bateu a Escócia por 2×1 na primeira partida, com gols César Sampaio e Boyd, contra. Em seguida aplicou 3×0 no Marrocos, com gols de Ronaldo, Rivaldo e Bebeto. Na última partida da fase classificatória perdeu para a Noruega por 2×1 com um gol de Bebeto.
No mata-mata o primeiro adversário da Seleção Canarinho foi o Chile e a seleção passou sem maiores dificuldades com uma goleada de 4×1, com dois gols de César Sampaio e dois de Ronaldo. Já nas quartas enfrentou a Dinamarca e, em uma partida apertada, conseguiu superar o time nórdico por 3×2, com dois gols de Rivaldo e um de Bebeto.
Nas semifinais pegou a Laranja Mecânica e depois de um empate por 1×1 no tempo regulamentar, a decisão foi levada para os pênaltis. O brilhantismo de Taffarel falou mais alto e o goleiro defendeu as tentativas de Cocu e Boer, a exemplo do que fizera na final quatro anos antes que garantiu o tetracampeonato brasileiro. Ronaldo, Rivaldo, Emerson e Dunga converteram, levando o Brasil à final.
A decisão começou antes mesmo da bola rolar, Ronaldo passou mal no hotel, Muitos afirmam que o jogador teve um princípio de convulsão, mas o que realmente aconteceu é incerto até hoje.

A primeira escalação brasileira divulgada aos jornalista não contava com a presença do craque. No entanto, o craque conseguiu se recuperar – pelo menos o suficiente para jogar – e estava presente na decisão.
Naquele dia, a Seleção dirigida por Zagallo entrou em campo com: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio, Dunga, Leonardo e Rivaldo; Bebeto e Ronaldo. Depois, entraram Denilson e Edmundo.
Em campo, O Brasil foi totalmente dominados pelos donos da casa. Logo no primeiro tempo, os franceses conseguiram abrir uma vantagem com dois gols do craque Zinedine Zidade. Nos acréscimos da etapa final, Petit completou o placar e a festa da campeã mundial França.
A Seleção deixou o Mundial como vice-campeã, mas sem ter uma campanha Brilhante, com quatro vitórias, duas derrotas e um empate.
O Craque da Copa

Apesar dos acontecimentos da final, e a partida brilhante de Zidane na ocasião, Ronaldo foi eleito o Craque da Copa do Mundo. O atacante brasileiro teve uma trajetória muito sólida: marcou quatro vezes, três deles na etapa eliminatória (dois na goleada contra o Chile por 4×1 nas oitavas e um no empate contra a Holanda nas semifinais).
Porém, Ronaldo não foi o artilheiro da competição. Davor Suker, jogador da Croácia personificou a ótima trajetória realizada pele Seleção Croata na competição. O atacante anotou seis gols e carregou sua equipe para as semifinais. Nos momentos mais decisivos deixou sua marca.

Contra a Romênia, nas oitavas de final, garantindo a vitória por 1×0, diante da Alemanha, nas quartas de final, no qual a Croácia venceu por 3×0. Contra a França nas semifinais, que apesar do esforço, foram eliminados após a derrota por 2×1. Voltou a marcar novamente contra a Holanda na disputa pelo terceiro lugar, vencendo pelo placar que a eliminou, 2×1.
Quem você acha que deveria ter levado o título de campeã mundial? Conta pra gente! Não esqueça também de escalar sua equipe no SPM 365!